PROJETO INTEGRA LEITURA E JUDÔ
O Globo Esporte, orgulhosamente, apresenta três cearenses e um destino: os tatames.
Jenifer Bernardo, Ana Nimara e Karla Adriane são as feras. Elas apertam a faixa e vão direto para a biblioteca. No projeto Revarte, antes de lutarem por vitórias e títulos no judô, eles tem que ralar na leitura. Para se integrarem nas atividades do projeto, as crianças tem que se inscrever na biblioteca e terem boas notas. “A biblioteca é o passaporte para todas as atividades, fala a bibliotecária Lúcia Cardoso.....
Confira a reportagem : http://tvverdesmares.com.br/globoesporte/projeto-integra-leitura-e-judo/
quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
REVARTE apresenta A BELA e a FERA

Os alunos (Alderson,Gabriela,Carol,Marta, Rafael, Vanifer) da Disciplina de Comunicação Comunitária( Prof. Ana Paula Farias) do Curso de Jornalismo Manhã da UNIFOR , escolheram a REVARTE pra desenvolver atividade de TEATRO - MUSICAL .
Tudo foi minuciosamente planejado e arquitetado : Foram duas semanas , apenas quatro aulas ,mas que para nossas crianças e adolescentes foram um incentivo a descobrir seus talentos adormecidos......
Brenda,Ana Nimara, Fabiola, Tiffany,Thainá, Cristina,Amanda, Lucas, Leandro, Náelio e Janiel viveram momentos de muita emoção ao encenar a cena Bonjour do Musical A Bela e a Fera e se convenceram que um simples gesto com amor traz bons frutos......
quarta-feira, 27 de maio de 2009
BOAS NOTICIAS!!!!!!!!!
Atila, Paulo Wanderley(Presidente CBJ), Cássio e Neto
Jennifer
Karla Adriane a Drika participou do Campeonato Sul Americano Senior de Judô no Equador e obteve o 4 Lugar na categoria - 44 Kg.
Em Junho Karla embarca para o Campeonato Sul Americano Juvenil e Junior no Chile. Novo desafio......
A Judoca Jennifer Bernardo participou do Campeonato Brasileiro Infanto Juvenil em Vitória com o apoio da SESPORTE e obteve o 2 lugar na categoria -28 kg e se classificou para O Campeonato Sul Americano Infanto Juvenil em Riveira no Uruguai em out/09.


Em Junho Karla embarca para o Campeonato Sul Americano Juvenil e Junior no Chile. Novo desafio......
A Judoca Jennifer Bernardo participou do Campeonato Brasileiro Infanto Juvenil em Vitória com o apoio da SESPORTE e obteve o 2 lugar na categoria -28 kg e se classificou para O Campeonato Sul Americano Infanto Juvenil em Riveira no Uruguai em out/09.
Tiago Camilo no Tatame da REVARTE
Fortaleza recebeu dia 16 de maio a visita do judoca ,campeão do mundo e medalhista olimpico Tiago Camilo que veio ministrar uma Clinica de Judô onde fez palestras e repassou suas técnicas.
Na programação visitas a projetos sociais de incentivo à prática do Judô.
E Tiago nos fez uma visita onde falou aos nossos judocas de suas realizaçõs e experiências.
Os judocas da Revarte ficaram felizes em conhecer o idolo do judo brasileiro.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Karla Adriane recebe Bolsa Atleta de Alto Rendimento Nacional

A Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte) entregou nesta segunda-feira (27), às 15 horas, no auditório Blachard Girão, a Bolsa Atleta para 50 esportistas cearenses de alto rendimento com destaques nos rankings nacional e internacional.
De acordo com o edital do programa, são disponibilizadas, com duração de 1 (um) ano, 30 bolsas no valor de R$ 400 (categoria nacional) e outras 20 no valor de R$ 600 (categoria internacional). "Com o apoio da bolsa, os atletas deixarão de ser empresários deles mesmos para focalizarem todas as energias em seus treinos. Queremos incentivar e dar condições para novas conquistas para esses atletas de alto rendimento, assim como servir de inspiração para novos valores", afirmou o secretário do Esporte do Estado Ferruccio Feitosa.
De acordo com o edital do programa, são disponibilizadas, com duração de 1 (um) ano, 30 bolsas no valor de R$ 400 (categoria nacional) e outras 20 no valor de R$ 600 (categoria internacional). "Com o apoio da bolsa, os atletas deixarão de ser empresários deles mesmos para focalizarem todas as energias em seus treinos. Queremos incentivar e dar condições para novas conquistas para esses atletas de alto rendimento, assim como servir de inspiração para novos valores", afirmou o secretário do Esporte do Estado Ferruccio Feitosa.
A nossa judoca Drika foi contemplada com a Bolsa Atleta de Alto Rendimento Nacional . Mais uma vez a SESPORTE cumpre o seu papel de através do Esporte mudar a vida das crianças e jovens .
terça-feira, 31 de março de 2009
Campeonato Brasileiro Reg II - Garra no Tatame!!!!!!!

Mais um desafio vencido! Conseguimos levar os nossos judocas para participar do CAMPEONATO BRASILEIRO DE JUDÔ REGIONAL II realizado em Teresina no Piauí, no período de 27 á 29 de Março. No total foram 19 atletas.
Conseguimos 5 medalhas de Ouro, 4 de Prata e 6 de Bronze.
Com as classificações obtidas, alguns de nossos atletas foram classificados aos Campeonatos Brasileiros principais e seletivas
Novas conquistas e novos Desafios!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 19 de março de 2009
Karla Adriane na Seleção Brasileira

Cearense vence seletiva e entra na Seleção Brasileira de Judô
Karla Adriane está entre as 16 promessas da modalidade e disputará Sul-
Americano, em maio.
A Confederação Brasileira de Judô definiu, no último sábado (14), em Salvador
(BA), os 16 atletas integrantes da Seleção Sub-23, que representará o país no
Campeonato Sul-Americano, no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do
Mundo de Belo Horizonte.
Dentre as 16 promessas no judô, está a atleta cearense
Karla Adriane de Sousa, apoiada pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte).
Karla Adriane de Souza, 18 anos, está garantida, representando o Brasil, no
Campeonato Sul-Americano de Judô em maio, na cidade de Quito (Equador).
Entretanto está fora do Grand Slam do Rio de Janeiro e da Copa do Mundo de Belo
Horizonte, em julho, pois as competições não realizam disputa na categoria superligeiro.
Drica, como é carinhosamente chamada pelos colegas, treina duas vezes por dia,
de segunda à sexta-feira. Atual medalhista de bronze do Campeonato Brasileiro
Sênior de Judô, Karla Adriane (faixa roxa), é uma das judocas da ONG Resgate
dos Valores Pela Arte (Revarte), criada em 1999, no Conjunto Alvorada.
No final de 2008, a Sesporte doou 50 kimonos ao projeto social.
Karla Adriane está entre as 16 promessas da modalidade e disputará Sul-
Americano, em maio.
A Confederação Brasileira de Judô definiu, no último sábado (14), em Salvador
(BA), os 16 atletas integrantes da Seleção Sub-23, que representará o país no
Campeonato Sul-Americano, no Grand Slam do Rio de Janeiro e na Copa do
Mundo de Belo Horizonte.
Dentre as 16 promessas no judô, está a atleta cearense
Karla Adriane de Sousa, apoiada pela Secretaria do Esporte do Estado (Sesporte).
Karla Adriane de Souza, 18 anos, está garantida, representando o Brasil, no
Campeonato Sul-Americano de Judô em maio, na cidade de Quito (Equador).
Entretanto está fora do Grand Slam do Rio de Janeiro e da Copa do Mundo de Belo
Horizonte, em julho, pois as competições não realizam disputa na categoria superligeiro.
Drica, como é carinhosamente chamada pelos colegas, treina duas vezes por dia,
de segunda à sexta-feira. Atual medalhista de bronze do Campeonato Brasileiro
Sênior de Judô, Karla Adriane (faixa roxa), é uma das judocas da ONG Resgate
dos Valores Pela Arte (Revarte), criada em 1999, no Conjunto Alvorada.
No final de 2008, a Sesporte doou 50 kimonos ao projeto social.
Projeto Revarte
Rua Salvador Correia de Sá, nº 465, Conjunto Alvorada
(85) 3273-2338
FONTE: SESPORTE - Secretaria do Esporte
http://www.esporte.ce.gov.br/noticias/cearense-vence-seletiva-e-entra-na-selecao 16/3/2009
Rua Salvador Correia de Sá, nº 465, Conjunto Alvorada
(85) 3273-2338
FONTE: SESPORTE - Secretaria do Esporte
http://www.esporte.ce.gov.br/noticias/cearense-vence-seletiva-e-entra-na-selecao 16/3/2009
Judoca da Revarte na Seleção Brasileira

JOGADA - Diário do Nordeste -16/03/2009
SELETIVA SUL AMERICANA
Karla Adriane (à esquerda) brilhou mais que as adversárias e garantiu sua vaga na seleção (Foto: José Maria Melo)
Karla Adriane venceu na categoria 44kg e garantiu vaga no Sul-Americano Sub-23 no Equador em maioA cearense Karla Adriane Souza venceu a seletiva Sub-23 realizada em Salvador/BA, na categoria super-ligeiro (até 44kg) no último sábado. Com isso, ela garantiu uma vaga na seleção brasileira de judô que irá disputar o Sul-Americano da categoria no Equador, em maio, além do Grand Slam do Rio de Janeiro e Copa do Mundo de Belo Horizonte. Karla é uma das 170 crianças e adolescentes que pratica judô no projeto Revarte, uma ONG sem patrocinador fixo que existe há 10 anos, mas que, há cinco incluiu o judô em suas atividades.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
BÁRBARA : Um exemplo de força e dedicação

BÁRBARA : Um exemplo de força e dedicação
INFORMATIVO DA REVARTE - UNIFOR- 2007 redação, apuração e edição e fotos: Juliana Brito, Larissa Macedo, Nathiane Capibaribe / Diagramação: Caio Castelo
O maior exemplo que a Revarte têm para nos mostrar é a Bárbara. Fomos até a casa da garota, na periferia de Fortaleza, favela do Alecrim. Passando por vielas de barro e casas muito pobres
chegamos à humilde casa de Bárbara de Fátima do Nascimento Pereira, 18 anos,fi lha única de Maria de Fátima do Nascimento, 61 anos. A casa nos mostra uma realidade difícil, um caminho árduo para sair da condição subumana que os habitantes da periferia enfrentam. O que chamou atenção foram muitos livros em uma estante improvisada, num canto da sala uma mesa onde Bárbara pintava as unhas e estudava para a prova específica da UFC; ela fez 33 questões na 1ª fase para engenharia química, estava à esperado resultado.
Bárbara lembra ter entrado na Revarte aos 5 anos motivada pelo coral, “achava lindo todas aquelas crianças cantando com roupinhas iguais”, conta ela. Depois entrou para aula de fl auta, lira e foi ficando até hoje.A biblioteca foi mais um incentivo para o dom que já possuía. Sempre gostou de ler e começou na Revarte lendo revistas em quadrinhos. A Tia Alice pegou no pé de Bárbara para ela começar a ler livros mesmo, literatura e assim ir evoluindo. Conselho seguido.
A mãe de Bárbara nunca deixou sua fi lha estudar em escola pública. Sempre trabalhou e destinava parte da renda para pagar os estudos da filha. Bárbara estudou em escolinhas particulares de bairro. Vendo o interesse da menina, Dona Alice buscou ajuda no Colégio Ari de Sá, onde conseguiu meia bolsa. Na 8ª série Bárbara entrou para o Ari de Sá onde cursa hoje o 3º ano. Fez grandes amigos, foi bem recebida, faz parte da banda de música, é 1º lugar de leitura na biblioteca do colégio, e prestou vestibular para engenharia química.Dona Maria de Fátima, mãe da garota, hoje é afastada do trabalho, recebe do INSS R$ 469,00. A metade vai para pagar
o colégio de Bárbara, fora apostilas e livros, o que sobra fica para alimentação e contas. A mãe da garota demonstra tanto esforço quanto a filha. Para conseguir uma renda extra, vende produtos
da Avon e recolhe materiais recicláveis para entregar à Coelce, o que garante diminuição na conta de energia. Ela conta que antes de recolher o material reciclável a conta de luz dava 16 reais, hoje já baixou para 5 reais.Bárbara tem consciência que a Revarte mudou sua vida, lhe ensinou que só o ensino é capaz de transformar e promover ascensão social. Nos projetos
da garota incluem-se morar em outro local, dar uma vida melhor à mãe, fazer medicina, especializar-se em psiquiatria e continuar estudando, até fazer uma pós-graduação.
Sem a Revarte Bárbara não teria tanto conhecimento, isso ela mesma conclui. Foi lá que aprendeu a gostar de música e tocar instrumentos.
INFORMATIVO DA REVARTE - UNIFOR- 2007 redação, apuração e edição e fotos: Juliana Brito, Larissa Macedo, Nathiane Capibaribe / Diagramação: Caio Castelo
O maior exemplo que a Revarte têm para nos mostrar é a Bárbara. Fomos até a casa da garota, na periferia de Fortaleza, favela do Alecrim. Passando por vielas de barro e casas muito pobres
chegamos à humilde casa de Bárbara de Fátima do Nascimento Pereira, 18 anos,fi lha única de Maria de Fátima do Nascimento, 61 anos. A casa nos mostra uma realidade difícil, um caminho árduo para sair da condição subumana que os habitantes da periferia enfrentam. O que chamou atenção foram muitos livros em uma estante improvisada, num canto da sala uma mesa onde Bárbara pintava as unhas e estudava para a prova específica da UFC; ela fez 33 questões na 1ª fase para engenharia química, estava à esperado resultado.
Bárbara lembra ter entrado na Revarte aos 5 anos motivada pelo coral, “achava lindo todas aquelas crianças cantando com roupinhas iguais”, conta ela. Depois entrou para aula de fl auta, lira e foi ficando até hoje.A biblioteca foi mais um incentivo para o dom que já possuía. Sempre gostou de ler e começou na Revarte lendo revistas em quadrinhos. A Tia Alice pegou no pé de Bárbara para ela começar a ler livros mesmo, literatura e assim ir evoluindo. Conselho seguido.
A mãe de Bárbara nunca deixou sua fi lha estudar em escola pública. Sempre trabalhou e destinava parte da renda para pagar os estudos da filha. Bárbara estudou em escolinhas particulares de bairro. Vendo o interesse da menina, Dona Alice buscou ajuda no Colégio Ari de Sá, onde conseguiu meia bolsa. Na 8ª série Bárbara entrou para o Ari de Sá onde cursa hoje o 3º ano. Fez grandes amigos, foi bem recebida, faz parte da banda de música, é 1º lugar de leitura na biblioteca do colégio, e prestou vestibular para engenharia química.Dona Maria de Fátima, mãe da garota, hoje é afastada do trabalho, recebe do INSS R$ 469,00. A metade vai para pagar
o colégio de Bárbara, fora apostilas e livros, o que sobra fica para alimentação e contas. A mãe da garota demonstra tanto esforço quanto a filha. Para conseguir uma renda extra, vende produtos
da Avon e recolhe materiais recicláveis para entregar à Coelce, o que garante diminuição na conta de energia. Ela conta que antes de recolher o material reciclável a conta de luz dava 16 reais, hoje já baixou para 5 reais.Bárbara tem consciência que a Revarte mudou sua vida, lhe ensinou que só o ensino é capaz de transformar e promover ascensão social. Nos projetos
da garota incluem-se morar em outro local, dar uma vida melhor à mãe, fazer medicina, especializar-se em psiquiatria e continuar estudando, até fazer uma pós-graduação.
Sem a Revarte Bárbara não teria tanto conhecimento, isso ela mesma conclui. Foi lá que aprendeu a gostar de música e tocar instrumentos.
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INFORMATIVO REVARTE UNIFOR -2007
Este jornal tem como objetivo divulgar os projetos desenvolvidos
pela Associação Revarte. Visa integrar a comunidade local em atividades
sócio-educativas. Através de conquistas e crescimento dos associados
mostramos que é possível transformar a dura realidade de pessoas
carentes. A leitura é o principal valor resgatado pela Revarte, por isso deixamos
aqui mais uma fonte de conhecimento: o informativo da Revarte. UNIFOR -2007
pela Associação Revarte. Visa integrar a comunidade local em atividades
sócio-educativas. Através de conquistas e crescimento dos associados
mostramos que é possível transformar a dura realidade de pessoas
carentes. A leitura é o principal valor resgatado pela Revarte, por isso deixamos
aqui mais uma fonte de conhecimento: o informativo da Revarte. UNIFOR -2007
Biblioteca
uma nova esperança para sonhar
uma nova esperança para sonhar
A ONG Revarte, Resgate dos Valores pela Arte, surgiu de um grande sonho de Alice Domenech
de montar uma biblioteca em uma comunidade carente. Ela sempre acreditou que através da leitura era possível melhorar as pessoas e transmitir bons valores àqueles que esquecem que a
vida vale à pena.
Dona Alice sempre gostou de crianças. Logo que se aposentou, mudou-se para Fortaleza, e sentiu que aqui havia encontrado sua missão. Seu principal objetivo sempre foi oferecer acima de qualquer coisa, amor, mas também conhecimento, algo que o tempo não destrói.
Por muito tempo dona Alice reunia-se com crianças para dar aulas de costura, flauta, fazer
leituras, e também para cantar,mas ainda não havia encontrado um local fixo, onde pudesse recebê-las com maior aconchego.
Em meados de 1994 dona Alice conheceu a bibliotecária Lúcia Cardoso e sentiu que havia encontrado uma mão amiga para lhe apoiar no sonho da biblioteca. Lúcia adorou a idéia do projeto e prometeu que ajudaria, deixou seu contato com Alice e disse que, quando ela encontrasse um local fixo, poderia ligar.Foi quando, uma das crianças descobriu uma casa abandonada no Conjunto Alvorada e avisou a dona Alice, que resolveu falar com o proprietário. A casa era de uma ONG chamada Grupode Apoio a Comunidades Carentes (GACC). Após mostrar seu trabalho, ela pediu a casa emprestada, e seu apelo foi atendido. Em 1999, o sonho virou realidade e as duas começaram a missão de transformar aquela comunidade. O local precisava de reformas e, depois de muito esforço, a casa velha abandonada foi transformada num lugar para sonhar. A realização veio com todos os tipos de ajuda, elas ganharam cerâmicas, tintas e tudo foi se remodelando. As paredes viraram verdadeiras páginas de livros. As estórias contadas nas salas envolviam as pessoas em um ambiente ainda desconhecido, a biblioteca. Os livros foram chegando, sendo selecionados e distribuídos em estantes. Foi desta forma que a Biblioteca Monteiro Lobato começou a funcionar. No início, Alice e Lúcia precisavam ficar na porta convidando as pessoas a entrarem para conhecerem a literatura, agora elas vem por vontade própria.Hoje o acervo da biblioteca conta com 10.000 publicações. São livros didáticos, livros de cultura, dicionários, enciclopédias, materiais de pesquisas, literatura infantil e juvenil, literatura brasileira e estrangeira, poesia, teatro, além de revistas, gibis infantis e jornais. No ano de 2004 foram 13.493 freqüentadores, em 2005,19.149 e, em 2006, 21.118. Em média, a ONG recebe 100 crianças por dia. Os números comprovam a evolução da Revarte e o interesse das crianças em aproveitar a oportunidade oferecida. A instituição vive através de doações e trabalhos voluntários, gastando por mês o valor de 1.500 reais, aproximadamente. As próprias crianças ajudam a manter a ONG, escrevendo cartinhas aos colaboradores. A esperança de um futuro melhor para crianças e jovens é o que motiva as fundadoras e os mantedores da Revarte.
“Aqui na Biblioteca, mais do que crianças e jovens, que contam suas estórias uma para as outras, são cidadãos se forjando na descoberta da beleza de um mundo, ao qual todos tem direito”,
conclui Lúcia Cardoso Bibliotecaria.
de montar uma biblioteca em uma comunidade carente. Ela sempre acreditou que através da leitura era possível melhorar as pessoas e transmitir bons valores àqueles que esquecem que a
vida vale à pena.
Dona Alice sempre gostou de crianças. Logo que se aposentou, mudou-se para Fortaleza, e sentiu que aqui havia encontrado sua missão. Seu principal objetivo sempre foi oferecer acima de qualquer coisa, amor, mas também conhecimento, algo que o tempo não destrói.
Por muito tempo dona Alice reunia-se com crianças para dar aulas de costura, flauta, fazer
leituras, e também para cantar,mas ainda não havia encontrado um local fixo, onde pudesse recebê-las com maior aconchego.
Em meados de 1994 dona Alice conheceu a bibliotecária Lúcia Cardoso e sentiu que havia encontrado uma mão amiga para lhe apoiar no sonho da biblioteca. Lúcia adorou a idéia do projeto e prometeu que ajudaria, deixou seu contato com Alice e disse que, quando ela encontrasse um local fixo, poderia ligar.Foi quando, uma das crianças descobriu uma casa abandonada no Conjunto Alvorada e avisou a dona Alice, que resolveu falar com o proprietário. A casa era de uma ONG chamada Grupode Apoio a Comunidades Carentes (GACC). Após mostrar seu trabalho, ela pediu a casa emprestada, e seu apelo foi atendido. Em 1999, o sonho virou realidade e as duas começaram a missão de transformar aquela comunidade. O local precisava de reformas e, depois de muito esforço, a casa velha abandonada foi transformada num lugar para sonhar. A realização veio com todos os tipos de ajuda, elas ganharam cerâmicas, tintas e tudo foi se remodelando. As paredes viraram verdadeiras páginas de livros. As estórias contadas nas salas envolviam as pessoas em um ambiente ainda desconhecido, a biblioteca. Os livros foram chegando, sendo selecionados e distribuídos em estantes. Foi desta forma que a Biblioteca Monteiro Lobato começou a funcionar. No início, Alice e Lúcia precisavam ficar na porta convidando as pessoas a entrarem para conhecerem a literatura, agora elas vem por vontade própria.Hoje o acervo da biblioteca conta com 10.000 publicações. São livros didáticos, livros de cultura, dicionários, enciclopédias, materiais de pesquisas, literatura infantil e juvenil, literatura brasileira e estrangeira, poesia, teatro, além de revistas, gibis infantis e jornais. No ano de 2004 foram 13.493 freqüentadores, em 2005,19.149 e, em 2006, 21.118. Em média, a ONG recebe 100 crianças por dia. Os números comprovam a evolução da Revarte e o interesse das crianças em aproveitar a oportunidade oferecida. A instituição vive através de doações e trabalhos voluntários, gastando por mês o valor de 1.500 reais, aproximadamente. As próprias crianças ajudam a manter a ONG, escrevendo cartinhas aos colaboradores. A esperança de um futuro melhor para crianças e jovens é o que motiva as fundadoras e os mantedores da Revarte.
“Aqui na Biblioteca, mais do que crianças e jovens, que contam suas estórias uma para as outras, são cidadãos se forjando na descoberta da beleza de um mundo, ao qual todos tem direito”,
conclui Lúcia Cardoso Bibliotecaria.
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